Rondel da eleição
Ah, eu jamais me teria escolhido!
É assim que eu sei: me elegeu.
Ignóbil verme, torpe e falido,
nada exagera este mal que é só meu.
Nobre Rei, pobre, frágil e ferido,
tudo desmaia ante o amor que é só seu.
Ah, eu jamais me teria escolhido!
É assim que eu sei: me elegeu.
Afirmo com Watts: “Sou verme bandido!”.
Cego e perdido de Newton? “Sou eu!”
E justo este estado triste, caído
prova gratuita esta graça que deu.
Ah, eu jamais me teria escolhido!
De Fabiano Medeiros (2010)
Ah, eu jamais me teria escolhido!
É assim que eu sei: me elegeu.
Ignóbil verme, torpe e falido,
nada exagera este mal que é só meu.
Nobre Rei, pobre, frágil e ferido,
tudo desmaia ante o amor que é só seu.
Ah, eu jamais me teria escolhido!
É assim que eu sei: me elegeu.
Afirmo com Watts: “Sou verme bandido!”.
Cego e perdido de Newton? “Sou eu!”
E justo este estado triste, caído
prova gratuita esta graça que deu.
Ah, eu jamais me teria escolhido!
De Fabiano Medeiros (2010)
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