Quem apagou a luz?
A luz que indicava o caminho da vida.
Que brilhava intensamente num jardim florido.
Que alumiava todo o mundo.
Cada passo de cada um.
Por que apagar a luz por motivos tão fúteis?
Por que trocar o certo pelo duvidoso?
Por que fazer acordo com as trevas num jardim de cardos e espinhos?
Enegrecendo todo o mundo.
Cada passo de cada um.
E ainda vêem jogando pedra na haste
Que sustenta a luz do teu mandamento de vida, Senhor?
E o que isso nos valeu?
E o que disso nos restou?
Nada faz mais sentido.
Não temos sequer resposta para o obvio
E perguntamos
__ Quem somos?
__ De onde viemos?
__ Para onde vamos?
Os sábios do mundo tornaram-se loucos
A terra pranteia
O mundo enfraquece e murcha
E tudo no mundo perde a força.
A terra está atordoada por causa de seus moradores
Quando transgridem as leis
Violam os estatutos
E despedaçam a aliança com o Eterno.
Fez noite na terra dos que uma vez foram sábios!
A terra cambaleia como um bêbado
E balanceia como uma rede de dormir
E chora como a mãe privada do filho amado.
Apagaram a luz do teu mandamento de vida!
E o que isso nos valeu?
E o que disso nos restou?
Não temos mais resposta sequer para o obvio
E perguntamos
__ Quem somos?
__ De onde viemos?
__ Para onde vamos?
* Para este poema foi usado o texto bíblico de Isaias capítulo 24 e alusões ao livro de Gênesis e citação da carta de Paulo aos Romanos.
Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.
CONHEÇA OS BLOGS DO PASTOR LUIZ FLOR:
www.pulpito.blog.terra.com.br
www.poesiadegraca.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário