Muitas vezes penso em me entregar
Pois meus olhos não vêem esperança
Mas apenas a dor de não ser o que queria
O homem que tanto desejo ser
Penso nas pessoas que me decepcionam
Na frieza e na solidão de cada fim de semana
Nas lutas que se mostram tão grandes
E na ausência de quem me apóie contra o inimigo
E, então, meus olhos se enchem de lágrimas
E choro um choro que ninguém vê nem ouve
Filho da dor e da solidão,
Da fraqueza e da decepção
Mas não me deixas caído
E, embora sejam poucos os que me ouçam
E seja grande a minha rebeldia contra Ti
Ainda assim, me amas e me resgatas
Acaba-se a força e a esperança
Vêm a tristeza e o desespero
Mas Tu sempre me acalmas
E renovas meu ânimo e minha força
Helder Nozima
http://nozima.blogspot.com
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