sábado, 22 de agosto de 2009

JOSÉ, poema de J.T.Parreira

ao meu pai José Parreira

Estou num sonho deserto
debaixo da noite e do dia
no fundo do vento

A mão suja
tenta a saída
do fundo do poço
mas o céu é um tecto
o céu espelha
só o meu grito
sem que ninguém ouça.

1999

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