Filho, nesses dias eu ainda via.
A criança
- uma criança iridescente,
uma criança impossível -
escondeu
a lacrada caixinha
sob os escombros da escola,
ali, naquela esquina.
Você ainda enxerga?
Oh por favor então, soldier,
traga-ma de volta,
se for (c)a paz.
A criança
- uma criança iridescente,
uma criança impossível -
escondeu
a lacrada caixinha
sob os escombros da escola,
ali, naquela esquina.
Você ainda enxerga?
Oh por favor então, soldier,
traga-ma de volta,
se for (c)a paz.
2 comentários:
Sammis, oportuno e bom poema este. O subliminar verso «se for (c)a paz.».
Um abraço
J.
Obrigado, João.
É um poema já antigo, do início do conflito. Mas (infelizmente) ainda atual.
Um abraço
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