Para J.T.Parreira
Não, não és tu aquele barco
adernado, às escuras, no lago.
Tu és clara voz que enternece
desde o Poço de Jacob
ao vestido que traz o cântaro.
Prendes-nos a respiração
se lamentas com David
em Kaddish a Absalão.
Ameaças ausentar-te e já
és Dilúvio em nossos olhos.
Tu és a Brisa que cicia
o poema a Nova Iorque
que enlaça o seu pescoço
de altiva mulher de Modigliani.
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