Como do fundo de fossas oceânicas
clamo-te, ó Deus, a minha voz
sobe à superfície do fundo das regiões
do desespero
Sei que Tu, Senhor, não guardas na memória
os meus pecados
nas tuas mãos teces o linho
que me veste de perdão
a minha alma fia o tempo
qual Penélope desfazendo os dias
pelo amado e espera
mais do que a sentinela com os olhos
molhados pela aurora.
(de "Falando Entre Vós com Salmos -Cânticos Peregrinos 120-134" )
© J.T.Parreira
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