quarta-feira, 30 de junho de 2010

24° SALÃO NACIONAL DE POESIA PSIU POÉTICO - Participe!

*

DAS INSCRIÇÕES

I. O Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética com o apoio da Prefeitura de Montes Claros - MG, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Fundação Cultural Genival Tourinho, SESC Regional Norte, Jornal Hoje em Dia abre as inscrições para o 24° Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, cujo tema será CINEPOESIA, que ocorrerão no período de 01 de julho a 31 de agosto de 2010, na Biblioteca Pública Municipal "Dr. Antônio Teixeira de Carvalho", no Centro de Educação e Cultura "Dr. Hermes de Paula", da Secretaria de Cultura de Montes Claros/MG.

II. Os interessados poderão inscrever de 01 (um) a 03 (três) poemas, digitados ou trabalhados de forma artesanal, enfatizando o conteúdo do poema.

III. Também poderão se inscrever para a mostra de poesia visual, arte-postal e declamação.

IV. Artistas interessados em participar com performances, recitais, esquetes teatrais, intervenções, palestras, debates, vídeos, filmes, músicas, danças, pequenos shows, lançamento de livros, CDs/DVDs e demais manifestações culturais, poderão se inscrever, ressaltando que os trabalhos precisam ter a poesia como referência matricial. Nessas categorias, será inscrito apenas um trabalho por participante.

V. Serão considerados inscritos as obras e projetos enviados através do sítio www.psiupoetico.com.br, pelos correios ou entregues pessoalmente no endereço: Biblioteca Pública Municipal "Dr. Antônio Teixeira de Carvalho"  - Centro de Educação e Cultura "Dr. Hermes de Paula" - Praça Dr. Chaves, 32 - Centro  - Montes Claros/MG – CEP: 39.400-005
Telefones: (0xx38) 3229-3457/3229-3458 - Fax (0xx38) 3229-3456

VI. Não será cobrada nenhuma taxa de inscrição. 

LEIA O RESTANTE DO REGULAMENTO NO SITE DO PSIU POÉTICO: http://www.psiupoetico.com.br

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Conheço a muito tempo o movimento do Psiu Poético, desde os meus tempos de 'militância ' na poesia secular, antes de minha conversão. A dica desta edição do evento é do irmão Joel Almeida, informando ainda que a participação dos evangélicos no evento é mínima. Vamos participar, meus irmãos! Vamos ocupar os espaços com a mensagem de Cristo!
 

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre a insistência do amor

Rega

Tinha as flores nuns
vasos quadrados
Meus amores em
quadros vazados
Em nenhuma moldura
paravam águas.
Em nenhum solo
as águas secavam.

De Fabiano Medeiros (2009)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Poetas atenienses


“Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;
como também alguns dos vossos poetas disseram:
Pois somos também sua geração”
(Atos dos Apóstolos 17.28).

Poetas de Atenas
de tempos passados
de eras distantes
e bons ideais.
Que sonhos e cenas
por vós tão amados
tornaram amantes
os homens reais?

Os homens vivendo,
os homens sofrendo,
e os poetas de Atenas
fazendo poemas.
Os sábios pensando
e os poetas amando:
epicureus e estóicos,
e poetas prosaicos.

Mas, poetas de Atenas
sofia e loucuras
passeiam nas ruas
da Grécia apenas?
Não é privilégio
dos sábios de outrora
viver como egrégios
o hoje aprimora.

Poetas de Atenas
a Bíblia registra
a vossa existência
sem dar outra pista.
A não ser no momento
que luzes se acendem
de um pensamento
e os poetas escrevem.

O Apóstolo Paulo
pregador desta gente
descobriu em Atenas
um deus diferente.
Altar no Areópago
a desconhecido deus
que ele disse logo
ser o Deus dos judeus.

Pois segundo Paulo
os poetas de Atenas
deram grande aula
dentre tantos temas.
Disseram de Deus
desconhecido ou não
que dEle todos somos
a sua geração.

Disseram que nEle
todos nós vivemos
e que nEle andando
é que nos movemos.
Disseram que a Ele
devemos a existência
e se nalguma falta
é só pedir clemência.

Por isso poetas
poetas de outrora
poetas de Atenas
poetas de agora.
Deixai o que é vento
Deixai o que é palha
semeai a semente
que o vento num espalha.

Deixai as quimeras
poetas sensatos
de todas as eras
de todos os tatos.
Não sendo profetas
falando ao coração
cantai, sim, poetas
de Deus a canção.

sábado, 26 de junho de 2010

Sobre a solidariedade da raça

intersecção

Por que fechar a janela?
por que despachar?
por que encolher a mão?

Não quero outro aproveitador!

Mas o que me aproveita encolher-me?
...

Prossigo o diálogo encetado
a intromissão
que era um grito de socorro
a interpolar meu mundo

e ainda pensando fazer algum favor
vejo que aprendo
humilhado
massacrado
na dor no olhar oculta
nas rugas da face em desistente sofrimento
nas roupas singelas ruças empelotadas
sob o frio das lajes, das esquinas, das calçadas, dos ventos, dos seres
nas mãos em suave frêmito sobrevividas à ressaca

precisa contar de onde vem em sua recém-conquistada lucidez, para onde vai, o que faz, o que fez, os filhos que plantou, a política que arvora, a crítica do sistema, a que cruz se agarra, e falar, e falar sem me ouvir...

tudo sob o pretexto
de uma cartela de sorte

e eu deixo. para aprender mais
uma vez como é que se ama despretensiosamente
impossivelmente um ser
johndonniano que me
pertence por ser um ser
como eu em nada diferente.

De Fabiano Medeiros (2009)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quando David compôs um Aleluia



Poema inédito de J.T.Parreira

Quando David compôs um Aleluia
Bate-Seba iluminou, fora do leito
o seu joelho, reacendeu
a água pequenas pérolas na torrente
tranquila, quando o intento
de David compôs na lira
um Aleluia, a alegria
ondulou nos pastos verdejantes
com passos de silêncio.

21/6/2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Essa é a hora

As esquinas denunciam
o que os jornais não anunciam.
As ruas me fazem ver
o que não mostram na TV.

Morte, de fome e canivete.
Armas nas mãos, de adultos e pivetes.
A violência não escolhe idade, cor nem classe social.
Ela está aí sempre pronta a promover o mal.

Essa é a hora de denunciar.
Rádios e Tvs não vão solucionar.
Fome, miséria, corrupção,
uma novela não pode salvar uma nação.

Essa é a hora de acordar
Para fazer o mundo inteiro enxergar:
é hora de fazer acontecer!
Abra sua mente e vamos o mal combater.

Poema integrante do livro Caixa de Versos de Giovanni Alecrim, edição do autor, São Paulo,SP: 2009

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Concurso de Poesias no Centro Cultural da Bíblia

*
Como parte das comemorações do 62º aniversário da SBB, o Centro Cultural da Bíblia (CCB), no centro do Rio de Janeiro (RJ), promoverá em 10 de setembro seu I Concurso de Poesias. O evento, além de ser oportunidade aos novos talentos poéticos para apresentarem suas composições, também homenageará o conhecido poeta e pastor presbiteriano, Thiago Rocha.
Sob o tema “A Bíblia e a Natureza – Falando de Deus com Arte”, o concurso terá uma mesa julgadora composta por integrantes da Academia Evangélica de Letras do Brasil. As poesias apresentadas serão avaliadas sob os seguintes critérios: objetividade, fidelidade ao tema, estética e clareza de linguagem. Os 20 melhores textos serão publicados numa edição especial, juntamente com as obras do poeta Thiago Rocha. Já as cinco poesias mais bem avaliadas terão premiação especial.

No site da SBB , saiba como participar. A inscrição é gratuita! 
 

sábado, 19 de junho de 2010

Sobre um ou outro velhinho

adeuses

Esse aceno —
que já me aparentou desnecessário —
outro dia
me flagrou nesta minha indiferença

Dos fundos vincos de seus dedos
pude o som ouvir altissonante...

“Segue adiante,
vai em frente
diferente:
ainda restas
eu dissipo”

Contudo eis a voz transmutada
em súbita realidade:
resta ao resto aqui
também
análoga efemeridade

De Fabiano Medeiros (2009)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Senhor!
Nestes dias tão sombrios
De pecado e de sofrer
Onde as gentes enganadas
Vivem tristes sem saber
Que suas almas desviadas
Não caminham para os céus
Faça de mim um homem
Segundo o coração de Deus.

Senhor!
Nestes tempos tão difíceis
Quando o homem afastado
Não enxerga o seu pecar
Já perdeu a consciência
Não sabe se comportar
Anula os desejos meus
Faça de mim um homem
Segundo o coração de Deus.

Senhor!
Meu desejo nesta hora
Ao ver o mundo assim
É perceber ir embora
Todo mal que há em mim
Minha oração fervente
Clamando favores seus
Faça de mim um homem
Segundo o coração de Deus.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sem amor

Enquanto o medo rondar
minha vida, meu lar, meu emprego.
Enquanto a indiferença reinar
com o pobre, excluído, sem teto.

Não haverá possibilidade,
não haverá como viver.
Sem amor na vida,
nada há o que fazer

Enquanto a violência rondar
famílias, ruas, vidas.
Enquanto a miséria reinar
nas vielas, ruas, favelas.

Poema integrante do livro Caixa de Versos de Giovanni Alecrim, edição do autor, São Paulo,SP: 2009

Uma Habitação no Exílio

Sentados sobre mais de um milhão de metros
cúbicos de lágrimas
vendo passar Babilónia reflectida
uma ilusão nas águas
passavam largas horas com a memória
em Sião
com a saudade em risco de se perder
largas horas olhando o silêncio
pendurado nos salgueiros
Ouviam a solidão dos que pediam
que entoassem as canções
do Senhor em terra estranha
como uma água sem fonte
e desolada.

J.T.Parreira

terça-feira, 15 de junho de 2010

Teologia de um pecador

Eu, filho do adultério e da transgressão,
Esparro coadjuvante de meus pais,
Sofro, desde a protogênese destes ais,
Da natureza pecaminosa, o coração!

Já dizia o sábio pai da Igreja de Cristo:
Que a natureza humana se fez em queda,
A alma vendendo por qualquer moeda.
E Deus, ali na cruz, sofrendo mais que isto!

Não quero, a este mundo vil, mais pertencer,
Se as dores do pecado ainda tiver que sofrer
Entre a carne e o espírito, declararei guerra.

Assim, hei de em luta ingente, uma batalha,
O pecado envolver bem preso na mortalha
E para Deus viver, como salvo nesta Terra.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Fiat Gratia

 Daqui do quintal
Sem Tua graça
Não há amanhecer

Todos seríamos findos
Ao fim do dia

Tenho um nome
Para Ti, Esplendor

Tu és o Deus das Alvoradas

Sammis Reachers

sábado, 12 de junho de 2010

O MAIOR AMOR


“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”
Evangelho de João 15:13

Cada manhã que o dia me desperta
é uma noite mais que me adormece
o fôlego e ao peito me dá quebranto

Cada manhã que os teus olhos em orvalho me vêem
é uma noite mais que me oculta
a face por trás do véu da tua face

Cada manhã que o sol põe flores róseas nas minhas mãos
é uma noite mais que me desvenda
de todo o corpo
frutos vermelhos para o teu contentamento

10/06/10

Sobre a morte e a vida eterna

4

É definitivamente a morte
este encontro comigo mesmo,
onde me não mais fugirei
e conviverei comigo mesmo
na sepultura?

Eu a sinto tão pungente
ao meu lado,
tão forte quanto a própria vida.

A circundar-me os segundos,
a passear comigo pelos parques,
pelas calçadas, pelas esquinas...

Quanto te beijo é morte que sorvo.
Teu beijo é vida que me prepara à morte.
Teu sorriso, teu olhar...

Dissabores, perplexidades
venturas e amarguras
que me urdem teia perecível...

Por isso vago indeciso
sem saber se ao final de contas
me valerá o que houver construído,
se inesperadamente surpreendido
na vida por uma morte geral...

(Sim, pois morrer morro sempre, dia a dia:
morro desejos, morro formas,
cabelos e unhas.
Morrem-me lembranças,
me morrem venturas.

Me morre teu cheiro nas narinas —
Ai! este cheiro que eu não queria esquecer...

[E vou todo morrendo tanto em coisas tantas
que ‘inda me resta saber o que me resta morrer!]

Pois o teu cheiro era o cheiro da fumaça no vento
era o aroma capitoso de meus frascos
e até das árvores incumbentes
tinha uma nota de coração...

E enquanto o retive em minhas narinas
tu estavas em tudo o que exalava.)

Falo, porém, da ruptura, a morte geral,
peremptória e imprescindível...

Quero ter então a alma
intocável
intimerata
indevassada
intimorata,
para que a morte
me não surpreenda
de todo morto.

Apresentarei minh’alma
salva por Outro
como garantia
de que bem vivi.

Pois meu zelo, meu esforço
minha obra
apodreceu...

De Fabiano Medeiros (1988)

PALAVRAS VIVAS

O poeta precisa ser um porta-voz de seu povo
falando aquilo que o outro não soube exprimir.
O poeta necessita do cascalho extrair ouro
se poesia pura almejar do coração construir.

Mas as palavras do poeta precisam ser vivas
e também expressar sentimentos de dor.
Tal qual jardineiro cuida das sempre-vivas
e das rosas extrai suaves canções de amor.

E como Adão, na primitiva ânsia do saber
pelos desígnios divinos nomeou cada ser,
o poeta vai dando nome aos sentimentos
e extraindo das coisas seus pensamentos.

Coisas antigas, objetos parados no tempo.
Coisas novas, recriações da própria vida.
O poeta vai transformando num momento
em canções de uma pátria desconhecida.

Poesia é o fluxo do poeta em sua respiração:
Ele aspira o existente, devolve como presente.
As palavras circulam nas veias da inspiração
e o poeta sorri ante os poemas de sua mente.

De Josué Ebenézer

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ESPERO


Espero
sem esperar
como um tempo parado
que se move noutro lugar
sem pressas nem tardanças
nenhum desespero
soltas esperanças
ainda que seja cedo de manhã
a tarde tardará
e a noite ficará suspensa
a aguardar uma aurora renovada
que nenhum dia apagará
mesmo o mais incerto
voo dos pardais.

Moscovo, 31/5/10

Brissos Lino

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sobre a honestidade que sara


amizade
não se confunda
com as conversações da simpatia
algodoadas e refrigerantes

amigo vem com a funda em punho ainda
e ao alvo certo desfere o seixo de amorosa valentia
para embate dos gigantes da utopia e do engano
que alimentamos um dia

tu sabes que a pedrinha não te vinha
ferir nem machucar
antes te protegeria

De Fabiano Medeiros (2010)


Se quiser ouvir o poeta, basta clicar aqui:

domingo, 6 de junho de 2010

Cristianismo e Anarquia ll


toda fluição

colapsada

pela fruição



e criados são os dicionários,

a posse

e a Queda

Sammis Reachers

sábado, 5 de junho de 2010

Sobre o risco das escolhas

O segredo da derrota

Fiquei-me pelos obstáculos,
Barreiras que a vida me impôs,
Quando na ausência de obstáculos,
Criei-os — ninguém mos impôs.

Passei assim despercebido,
Um astro como outro qualquer,
Covarde, ficando, caindo —
Hoje a vida me requer.

Preferi o descanso à batalha,
Desejei chorar mais que sorrir.
e me infiltrar e me entregar à mortalha.

Caminhos que nós escolhemos seguir
Esta vida é pó, cinza, ela é palha.
E assim é quem a ela se abrir.

De Fabiano Medeiros (1988)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Canta Liberdade

Canta Liberdade,
solta tua voz tão viva.
Sonha com a verdade,
a humanidade anima.

Fruto do poder,
a opressão.
Fruto do dinheiro,
a escravidão.

Não deixe calar o canto,
não deixe prender a voz.
Faça cessar o pranto
de quem sofre junto a nós.

Poema integrante do livro Caixa de Versos de Giovanni Alecrim, edição do autor, São Paulo,SP: 2009

Sobre a nova vida do Espírito da graça

conversão

Hoje vim retirar mi’a liberdade,
liberdade desse meu homem velho,
homem velho em sua vil humanidade,
humanidade entregue ao Evangelho,

Evangelho que traduz sua bondade,
bondade de me vergar o joelho,
joelho rijo em busca de u’a verdade,
verdade falsa a embaçar o espelho.

Espelho seja em mim tua Escritura,
Escritura em meu coração talhada,
talhada a ferro e fogo como brasas,

brasas trazidas em tenaz com asas,
asas do evangelho: o mal desfeito. Nada!
Nada velho! Nova vida futura!

De Fabiano Medeiros (2010)

O Segredo

Aprisionei a liberdade
num inefável canto do meu ser.
Manietei-a inconscientemente.
Condicionei-a às formalidades
orquestradas por um ego oculto
manchado de hipocrisia.
- Um pouco de tempo -
sussurra-me o vento
- um pouco mais de tempo
e a liberdade soltará
as amarras de silêncio
para voar a galope
rumo às bem aventuranças.

Florbela Ribeiro®

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre o efêmero e o eterno


Sombras — meu cenário

Caiu-me esta sombra n’alma,
deste teu lúgubre cinza azul,
deste teu brilho opaco de lua que se escondeu,
destas tuas folhas recumbentes
emurchecidas
desistidas,
tuas ondas serenamente apoquentadas.

E desta falta deste sol
que não te brilha fiel,
e desta tua soturnidade
a velar telhados e lados,
a enegrecer a paisagem,
a refletir-se nas águas...

Transmitiu-me à alma
a fatalidade que me espera
a efemeridade da boniteza
a inconstância dos seres.
A cena triste das embarcações
abandonadas
ao longo do percurso
ao longo da vida.
Uma angústia de quando se desistiu.
O desaponto de quando se tentou.

Cai-me, contudo, condizente,
ressoante,
inefavelmente
significante...

Um eco que somente se cala
com o poder do Eterno Amor.

De Fabiano Medeiros (1987)
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