Na janela da tarde chuvosa
Lamento em gotas desfazem
São lentas letras em prosa
Que ao solo eternas jazem
Renascem ao sol ardente
Se ajuntam feito algodão
Deixando prenha a semente
Que tocaram lá no chão
Ó que riqueza infinita
A palavra que nos deu
Quando um coração habita
É semente que nasceu
Camilo Borges
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