quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VERBUM TREMENDUM




VERBUM TREMENDUM

“...Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.” Ap 2.17

Irmão cristão, operário da fornalha,
- combata até o fim:
pois no fim Ele terá um novo nome para ti,
um nome oculto como o coração de um sol,
um nome que livro algum dos muitos deste mundo,
ou mesmo sua totalitária soma, comportaria.

Um nome que é secreto e seu, e é todo um Universo,
cujas letras são como berçários de estrelas.

É preciso Eternidade para que se pronuncie tal nome;
no Tempo, a pronúncia de tal termo nunca chegaria
a termo, pois seria infinita.
No Eterno, ele é infinito e ao mesmo tempo infinitesimal,
pequenino, circular como o eterno retorno
de que fala a Filosofia, selado como um Jardim secreto,
Éden feito de signos, melhor, omnisignos.

Já que é-nos impossível conceber tal palavra,
tal Singularidade, a melhor forma de imaginá-la
é como um Anel:
Teu novo nome, irmão, é um memorial
da última, perfeita e eterna Aliança.

Sammis Reachers

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