sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Poema Sem Fim


esvaziar de vazio
um balão vazio

ninguém nunca me disse
que a Poesia era tão perigosa

achava 
que era apenas uma
Arte
com tudo de bom e grande e ruim nisso

mas é mais
há Vida
e Morte
envolvidas

- ninguém nunca me avisou.
...
...

O trecho acima pertence ao novo blog/projeto/poema (tudo isso junto...), que iniciei a poucos dias, Poema Sem Fim. Veja abaixo o texto de apresentação do mesmo:

Tenho 32 anos no momento em que inicio este Poema (20/01/2011) e pretendo alimentá-lo enquanto eu viver. E montado no lombo da mula manca poesia, meu alforje de pretensões ganha o mundo: mesmo depois de morrer, se Jesus ainda não houver voltado, alguém continuará este poema por mim, por si próprio, pelo poema - filho ou cão, finlandês ou guatemalteca, curitibano ou itaquaquecetubence.

Ora triste, ora alegre, ora claro como um riacho doce, ora prenhe de hermetismo como uma HQ do Moebius, esta é uma eterna obra-em-progresso, um poema que não pára, meta-poema inolvidavelmente - pois um pretenso poema-sem-fim precisa, com todas as suas imprecisões, ser meta(poema), (des)dobrar-se sobre si próprio, retroalimentar-se para (p)e(r)sistir.
Estranho poema estranhamente vivo em sua solidão multifária, eis o Poema Sem Fim...

Conheça o blog-poema: http://opoemasemfim.blogspot.com/

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