quarta-feira, 7 de julho de 2010
ENTRE DOIS AMORES
Bruxuleante esteio de incauta era:
Dinheiro e prazer dos que buscam paz.
O urbano rico sonha esta quimera
Sobe o morro e na favela de ilusão se faz.
Vivemos tempo ignóbil de vã filosofia
Hedonismo crasso a romper valores.
Busca-se no prazer a terceira via
Pra fazer sentido entre dois amores.
Vivemos tempo indócil, prenhe de tensão
Grande encruzilhada propondo cruel escolha
Presente e futuro acelerando o coração.
Entre o futuro incerto, filho da esperança
E o tempo presente, frágil como a folha
Opta-se pelo prazer e não há bonança...
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