domingo, 12 de julho de 2009

A DRACMA, Poema de João Tomaz Parreira

É pequena, a moeda, mas é uma perda
no abismo, perdida no pó

é preciso retirá-la à sua condição
de pária, salvá-la do chão

Alguém varreu, estendeu no ar
novelos de pó, mesmo contra o azul

é preciso salvar a pequena moeda.

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