Ao longe com o vestido como sombra
passava, carregada de mágoa
as mãos feridas abertas da vergonha
pendurada no cântaro
passava.
É a mulher samaritana
que vai ao poço de Jacob
buscar o silêncio da água.
Ao sol alto e despido
do meio dia
como uma flor impossível
que a sombra do seu vestido
queimava, era nele
que a impura de Samaria
se ocultava.
Um comentário:
Intenso instante! Muito Bom!
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