O sol se põe E para trás, para a paisagem Que vai perdendo o valor que o Sol Empresta Tudo vai ficando morte e turvo, Sinistro, mas sem o laivo de terror Que essa palavra oferta, sinistro Por não haver-lhe outra palavra que caia. E não importam mais a altura e altivez Dos edifícios, a arquitetura de esmero, A ousadia ou o cio: Tudo como que descai de beleza e valor Ao pôr do Sol.
E compreendo, nosso pequeno Sol é uma prova Que se alteia e brada: Por mais que façamos, Sem a luz de Deus não somos nada.
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