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domingo, 22 de março de 2009

Bagdá 2006 (07? 08?...)


Filho, nesses dias eu ainda via.
A criança
- uma criança iridescente,
uma criança impossível -
escondeu
a lacrada caixinha
sob os escombros da escola,
ali, naquela esquina.

Você ainda enxerga?
Oh por favor então, soldier,
traga-ma de volta,
se for (c)a paz.

2 comentários:

  1. Sammis, oportuno e bom poema este. O subliminar verso «se for (c)a paz.».
    Um abraço
    J.

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  2. Obrigado, João.
    É um poema já antigo, do início do conflito. Mas (infelizmente) ainda atual.

    Um abraço

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